Divã

Domingo fui assistir "Divã". O filme é bárbaro, com direito a muito riso e talvez até uma choradinha. Quando assisti, me lembrava de mim, nas minhas sessões de terapia. E quando a Lília Cabral falava algo na mãe dela (que os terapeutas sempre culpam as mães, ou algo parecido...), eu ria muito e muitas pessoas faziam a mesma coisa. Acho que todo mundo que riu entendeu a mensagem, ou, pelo menos faz ou fez terapia. Isso é um papo muito de terapia. Aquele filme me inspirou e hoje cheguei na terapia e disse para ela que queria fazer apenas duas vezes no mês. Que assisti o filme e que senti uma pontyinha de inveja da personagem quando ele deu alta para ela. E que eu sonhava com isso um dia. E ela disse que a gente poderia até falar sobre eu ter alta, que tudo era possível. Adorei! Mas decidi manter a sessão quinzenal. Saí de lá "me achando", tri auto-confiante e tal. Saio do lugar e me deparo com uma pessoa que não via ha anos e que tinha um certo medo de encontrar. Cumprimentei, faleisocialmente e fui embora. Mas vonatde que tinha era de voltar correndo para o meu divã, lá dentro....