terça-feira, 29 de maio de 2012

Aromas, sabores e lembranças

Hoje participei da primeira, de muitas, aulas de culinária. O tema era macarons, aqueles docinhos coloridos que agora estão começando a dominar a frstas e confeitarias brasileiras.
Saí de lá empolgada e frustrada ao mesmo tempo ( que controverso, não?!); empolgada por aprender, e perceber um universo delicioso em minha frente; frustrada porque a massa do macaron não estava como eu gosto. Não sei ainda como se faz, apenas vi, e tentarei muitas vezes até ficar perto de como eu aprecio.
A pimeira vez que comi macarons foi há 4 anos atrás. Visitava uma amiga na Suiça quando vi de perto, attavés de uma vitrine os maravilhosos doces. Olhei para ela com olhar de criança, pedindo aprovação para entrar, mas não obtive a resposta desejada. Fiquei "enamorada" daquelas coisinhas coloridas, só pensava nelas e no quão mágicas elas deveriam ser.
Então, em um dia de solidão pelas ruas de Lausanne, me deparei com aquela mesma
Vitrine e pensei: é agora!
Quando entrei, visualizei um local lindíssimo, parecia boutique. Madeira escura, um cheiro maravilhoso e um homem muito requintado que abria as gavetas de macarons como se estivesse mostranso jóias. E, hoje, percebo que ele realmente estava me apresentado jóias. Saí de lá com um sorriso e uam excitação enorme, como se estivesse fazendo algo errado. Ao colocar o doce na boca tive a minha primeira visão do que é paraíso. Foi um pedacinho de céu entrando no meu corpo. Nunca mais esquecerei aquele momento.
Confesso que sou gulosa nata, minha primeira mamória de vida foi da
Minha festa de dois anos. Lembro que os doces eram lindos, mas pavorosos. Minha primeira memória foi de sabor. Acredito que seja por isso que os mistérios da gastronomia me encantam até hoje, seja um simples pão com café e manteiga ( que considero um luxo) quanto alguma refeição mega elaborada.
Cheiros, sabores, lembranças, saudades. Expectativas, esperança. Enfim, vida!

quarta-feira, 11 de abril de 2012

A ressaca

Há vários tipos de ressaca :a ressaca da comida, da bebida, da falta de horas de sono, de trabalho. Mas, a pior de todas para mim, é a ressaca moral. Porém, quem cria a ressaca moral, a nossa consciência ou a opinião alheia?
O fato ´é que todos bebemos, todos "pagamos micos", e a vida continua, porém o que é mais chato que a tal moralidade pós álcool é a opinião dos outros. Os comentários maldosos, os "achismos" que viu e não viu e ouviu. Isso não é legal. Nesse momento, todo mundo vira puritano, ou melhor, hipócrita mesmo. Todos são recatados, tem valores e são exemplos de pessoas. Mas não têm espelhos em casa. As pessoas esquecem as qualidades e amarretam a pessoa em questão. Vira praticamente uma "Maria Madalena" dos tempos atuais. Elas (tanto os "amarretados" quanto os "falantes" criam a aminésia em suas próprias consciências e desfrutam do momento como porcos na lama. O circo está pronto!
Há também aqueles que são tão incapazes de receber carinho que quando recebem acham que é uma declaração de amor. Carência também pode ser tratada, viu?Não confunda amizade com amor, isso é perigoso! Existe terapia para isso. Porque, falando por mim, quando quero mais que amizade eu mostro...ai, esqueci que os voyeurs do circo sabem disso também! :)
Detesto hipocrisia e provincianismo. Moral da história: beba, dance, enlouqueça, mas no local certo, não estou nem falando em público ou não, estou falando em locais mais ou menos provincianos.
E para terminar esse relato desabafo, meu lema para o caso é : Campanha pela vida, cada um cuida da sua. E o tipo de ressaca, deixa que cada um escolha a sua, tá?
Pronto, falei. Boa noite! :)s

sexta-feira, 23 de março de 2012

Quando chego

Uma das coisas mais legais quando se chega a uma cidade é o trajeto do seu ponto de chegada (seja de carro, bus, trem ou avião) até seu destino final. Fico fascinada com tudo, desde os suburbios ( e digo no sentido literal, não no estilo americano de ser), até os letreiros, os carros, as placas de sinalização. É extamente nesse momento que percebo que estou em outra cidade, outra cultura.
Outra coisa legal é visitar supermercados. Adoro ver o que as pessoas daquele local comem, bebem e usam.
E, para finalizar, tente falar com um nativo. Um simples bom dia poderá render bons frutos, nem que seja um sorriso. Um viva às experiências e vivências de viagens!

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

No deserto

Nesse momento me encontro sentada em um caminho de madeira, junto com o Leo, o cão labrador do hotel. É fim de tarde e consigo sentir o friozinho que vem junto com o vento. A paisagem árida é umpressionantrmente simples e magnífica ao mesmo tempo. O contraste é grande, já que sinto uma paz enorme e uma agonia ao mesmo tempo, por ter presenciado um filhote de cão faminto, machhucado e maltratado. Me senti impotente. Demoa água, e dei meu pqcote de bidcoites, pedindo a Sao Francisco que o cure ou o leve. Enquanto isso, os dois labradores da casa me acompanhavam, solicitod com a situaçao do seu semelhante. Esse é o deserto, impactante. O táxi chegou. Vou ao pueblo, hasta la vista.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Dia da saudade

Acabei de ler vários posts sobre o tal Dia da Saudade. Acho incrível como criamos datas. E não sinto necessidade em haver tal dia, já que saudade é um sentimento, é espontâneo e sentimos a toda hora. Há mesmo uma necessidade em ser lembrado sobre a saudade?
Somos naturalmente nostálgicos, sem mais espaço para um fardo de um dia inteiro pensando nisso. Saudade É boa e eu gosto, mas não a cultuo. Adoro imaginar o futuro próximo, e é dele que saem as futuras lembranças e a grande nostalgia.
Sorte nossa que saudade não se compra nem se vende, ela é só nossa, e isso me dá uma sensação de tranquilidade em relação à comercialização do dia. E, por hora, chega de saudade, vou dormir que amanhã o dia é cheio de esperança para surgir novas oportunidades desse sentimento bater e mim. Amém!

domingo, 29 de janeiro de 2012

Voltando?

Não sei se estou voltando, porém o fato de sentir uma tremenda necessidade e expressar o que estou sentindo ( e de expressar em alto e bom tom) já é suficiente para eu retornar ao meu velho caderninho virtual e pôr minhas inspirações, transpirações e devaneios em dia.
E, para começar e terminar o post de hoje, lembrando que daqui a menos de um mês faço aniversário ( e talvez por isso a necessidade de reflexão), e que meu inferno astral está aqui, encerro aqui com o som de goteiras (do vizinho de cima, que legal)e pingos de amor. AFF!
Isso me lembra uma música que não sei de quem é, mas o Caetano canta e é belíssima: "Let´s face the music and dance". E é exatamente isso o que farei.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Voltei

Depois de meses longe do meu blog, retomei.
Muitas mudanças estão acontecendo na minha vida e preciso compartilhá-las. Pelo menos registrá-las, já que não trenho ido seguido na psicologa , e meus amigos estão carecas de saber.
Mas há coisas que são tão intensas que podemos falar o dia inteiro e não cansamo, não é mesmo?
Estou adquirindo meu primeiro apartamento. Este foi um dos motivos que me levou a parar de escrever aqui. Não podia falar nada, pois ainda não estava nada certo. Agora está, e posso contar.
O ap é lindo e velho. Depois de 6 meses de procura o achei, e depois de 2 meses de negociação, consegui as chaves. Hoje começou a reforma.
Amanhã começo a relatar.
O que posso falar de hoje?
Dia 1: kinder ovo
depois de relutar em fazer reformas, decidi trocar o piso da sala, que estava em estado lastimável.
Decidi por laminado, por ser uma opção mais em conta e moderinho. No domingo, uma amiga descobriu que em baixo do piso atual, havia parquet. Ocei e vi que o parquet seria mais barato, então optei em mantê-lo, apenas remover o piso de cima e lixar. Hoje, após removerem o laminado antigo, tive uma estranha surpresa: o parquet parecia um bolo decorado. É todo amarelo e marrom, com uma espécie de "flores" ou "estrelas". Afe
Amanhã conto o resto, e se der, posto uma foto aqui. Vou tentar fazer o antes e depois.
Fui!